Sinto uma dor no coração
que de tão grande, tão grande
já não cabe dentro do peito.
Por que razão este ser
fere aqueles que mais amo?
Quantos cálices eu ainda beberei
até esgotar esta bebida amarga?
Quando receberei minha carta de alforria
e deixarei de ser perseguido
pela maldade deste ser cruel?
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
Lisboa, 14 de Outubro de 2011.
