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Obras de Amigos

Em defesa do abraço – Por Sérgio Vieira de Melo

Certamente muitos de nós sabemos, concordamos e reconhecemos a importância de um abraço, no entanto, muitos de nós não praticamos.

O que será que motiva a ausência de abraços?

Ora, é sabido que ele pode ser praticado em várias situações: nos encontros, reencontros, despedidas, comemoração, nos momentos de efusiva alegria e nos momentos de profundo pesar. Para os momentos mais simples também serve e cai como uma luva…

Então por que mesmo assim as mulheres o substituem pela troca de beijos nas faces e os homens por um acenar ou um aperto de mão e quando estamos mais pertos apenas um tapinha nas costas?

Até parece que nos constrangemos de um contato mais íntimo que só o abraço proporciona. Com certeza, creio que a falta de hábito pela pouca prática familiar e os nossos valores contribuem para essa perda de oportunidade em viver tão rico momento de humanidade.

Os jovens criam cumprimentos os mais diversos, muitas vezes, complicados e difíceis de executar pela sequência de movimentos, mas sempre com as mãos. Por certo, eles não sabem que nada substitui um abraço…

Aproveito estas linhas em defesa do abraço e conto para aqueles (as) que se sentem um polvo cheio de tentáculos na hora, ouso passar a receita: Tome a iniciativa e caminhe em direção do outro (a) com seus braços abertos, sendo o esquerdo mais alto, pois é quase automático e recíproco o entrelaçar, enquanto a mão direita espalmada deve fazer um leve afago ao deslizar sobre as costas. Para que não paire quaisquer dúvidas, o segredo consiste na escolha do lado da cabeça de modo que o seu coração encoste-se ao coração do abraçado (a).

Logo, um abraço permite que fisicamente dois corações se toquem por um instante tornando- se divino quando este abraço é de reconciliação e perdão, é sempre mais gostoso, apertado e selador da paz. Só isso já basta para justificar a necessidade de estreitar a proximidade nos dias de hoje: tão sem harmonia, sem fraternidade, sem amor e sem abraços.

VIVA O ABRAÇO!

PS. Atenção! Você que leu esta defesa, em nosso próximo encontro, tome a atitude e/ou cobre de mim um caloroso abraço devido.

Bom Jardim PE – AGO. 23, 2011 – Sérgio Vieira de Melo

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