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Crônicas

Hálito Divino

Existem momentos em nossas vidas em que a alma é bafejada pelo Hálito Divino e se desdobra em um dos inúmeros processos criativos. Através destes processos a alma expressa a sua origem divina. Apesar dos seus esforços, o que a alma consegue expressar são caricaturas da grande obra da criação divina, mas estas atividades ajudam a alma a crescer, a dar mais um passo para a sua união com Deus. Existem também momentos em que a alma é bafejada pelo hálito maligno e faz coisas que são difíceis de acreditar terem sido realizadas por um ser humano.

Tem dia que a alma acorda e não sabe o que quer, sai em busca de algo sem saber o que procura. A alma fica inquieta, nada a satisfaz, somente encontra algum alívio nos contatos com alguns seres humanos cujos atos e palavras são oriundos do Hálito Divino e têm o dom de acalmar a angústia que a alma sente. Seriam tais pessoas anjos disfarçados de seres humanos?

Existem manifestações da arte que elevam nossa alma até o sétimo céu, ficamos extasiados diante de tanta beleza. Tais obras de arte são as manifestações vivas dos sentimentos mais nobres dos artistas que as criaram, reflexos das suas naturezas divinas a se manifestarem no tipo de arte que escolheram para mostrarem o que se passa nas suas almas.

A mais bela manifestação do Hálito Divino em nossas vidas pode ser vista na mãe a gerar uma vida no seu ventre e depois amamentar este filho nos seus próprios seios para que a criança cresça forte e sadia. Esta é a maior e a mais bela manifestação do Amor na vida de um ser humano, nestas horas a mulher se transforma em parceira de Deus na geração da vida humana e os homens fazem o papel de simples coadjuvantes.

Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, junho de 2008.
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