O silencia invade a alma
que se enleva na solidão
da noite chuvosa de inverno.
Na escuridão da noite
os versos pulam da mente e do coração
para o papel frio e inerte
sem encontrar
olhos que os leiam
corações que os compreendam.
São sentimentos que vêm do âmago do ser
lançados no papel inerte
sem encontrar ressonância
na noite fria e escura.
Sentimentos perdidos na escuridão
das noites solitárias
à espera de alguém
que lhes dê abrigo
que lhes dê vida.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 24 de Maio de 2005.