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Poesias

Saudade III

O vento da saudade
quando sopra com insistência
infla a vela do desejo
do barco da vontade de amar
que parte veloz como flecha
para o mar do reencontro.

Não há necessidade de bússola
para navegar neste mar
lugar ideal para os amantes
afogarem as saudades.

Depois de matar a saudade
o vento não sopra
o mar entra em calmaria
a vela não infla
o barco fica à deriva
até o vento soprar novamente.

Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org

Fortaleza, 25 de Fevereiro de 2009.

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