Olho e não te vejo,
procuro e não te acho.
Fito a lua nas noites solitárias
e indago em que paralelo da vida
segue a minha alma gêmea
cujo caminho não cruza o meu.
Não sacia a minha fome de amor,
não me aquece com o calor do seu corpo,
não adormece aconchegada em meus braços,
não me acalanta
e cuja ausência me atormenta.
Mas a lua nada responde…
Suplico então ao Deus do Amor
não torne esta espera tão longa
que me mate a esperança
de um dia te encontrar.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 2 de outubro de 2003.
João Pessoa, 2 de outubro de 2003.