É impressionante como o período compreendido entre o Natal e o Ano Novo, automaticamente, até sem perceber, fazemos uma retrospectiva das coisas que fizemos ou deixamos de fazer e começamos a traçar novos planos para o ano que se inicia…
A partir da noite de Natal, quando efusivamente nos fartamos das mais variadas comidas e bebidas sem lembrar o que realmente comemoramos.
O aniversariante (JESUS CRISTO) normalmente não é convidado e nem participa da grande ceia, das festas, exclusivamente por falta lembrança ou de convite.
As crianças, na manhã seguinte, exibem orgulhosos seus brinquedos caros, sem lembrar-se dos que o Papai Noel não encontrou o endereço e que resignados aguardam com a mesma esperança esmaecida pelos anos de espera, aguarda com uma esperança (que só mesmo Deus explica de onde vem) por um ano novo melhor, uma expectativa, quem sabe até um futuro…
Nesta época nossos espíritos são tomados de assalto por uma cobrança. É, poderíamos ter feito mais pelo próximo, Deus nos deu esta condição em termos de saúde, de finanças, mas nos faltou a vontade, o querer ajudar.
Almejamos por milagres diários para nós e, às vezes, para estes desfavorecidos. Que o Criador pode realizar qualquer milagre não duvido só que nós não merecemos recebê-los, por não termos nos comportado bem, assim como as crianças pobres continuaremos sem presentes ou milagres até o próximo Natal e Ano Novo.
