Agora se quiséssemos verdadeiramente,
Resolveríamos as questões básicas
Das nossas vergonhas sociais.
Casa, comida e roupa lavada,
Sempre foram bons conselheiros.
E de conselhos a fome sempre foi
Uma péssima companheira de viagem.
Por favor, não a leve na bagagem.
Ainda que talvez seja possível,
Mesmo quase sem tempo algum,
Você possa incentivar a harmonia
No caos dos tempos.
Onde ter consciência muitas vezes
Não justifica o CO2 no ar.
Na poluição do ambiente,
O doente somos todos nós.
Ainda que em tempo seja.
Deseja a vontade de sonhar
O possível ao alcance da mão.
Desarmada, estendida ao dia,
Da não-violência,
Pelo amor ao próximo,
Mais próximo possível.
Sem querer ser piegas.
Mas na maioria das vezes
O próximo, apesar de próximo,
Está tão distante.
A solidariedade da espécie,
Poderia ser mais fraterna e menos
‘Meu mundo, meu eu’.
Quanto mais se caminha,
Fica a estrada mais comprida.
Quem sabe no próximo oásis,
Verteremos a água pura da fonte
Dos tempos eternos.
– Enquanto dure! Disse o poeta.
Passa-se o tempo e o tempo urge
Quando precisamos trabalhar
A nossa tarefa atrasada que
Deixamos de fazer ontem,
Hoje e sempre.
E terminou não sendo feita.
Pois sem educação não
Seremos quase nada.
Nem nossa presença pode ser
Registrada sem a existência dela.
Através dela se erguerá o
Terceiro milênio.
Apesar de tudo.