Retomo coisas abandonadas
nalgum porão da existência
e volto a tocá-las
sem saber se ainda estão vivas.
São coisas que não fiz
em várias fases da vida
e por algum motivo
elas foram esquecidas.
Ao ser tocada pela recordação
cada uma desperta cheia de vida
olha para mim e pergunta:
por que demorou para me resgatar?
Ao saírem do baú do esquecimento
elas retornam tão alegres e intensas
que parecem surgir agora
prontas para se concretizarem.
Benditas recordações!
Letra: Marcos Antônio da Cunha Fernandes