Gostava de ouvir as batidas do coração dela
quando marcavam o ritmo da música
que a vida tocava para nós dançarmos.
Os ritmos que eu não sabia dançar
ela me conduzia com tanta suavidade
ninguém percebia que ela me ensinava
apenas viam um casal dançando
suave como nuvens tangidas pela brisa.
Quando o meu coração marcava o ritmo
ela se entregava pelo prazer de bailarmos
o seu rosto ficava tão belo que a mim parecia
que uma deusa bailava comigo naquele instante.
Hoje danço sozinho no Baile da Vida
sem saber se encontrarei ou reencontrarei
uma deusa para dançar comigo as músicas
que ainda escutarei a Orquestra da Vida tocar…
Letra: Marcos Antônio da Cunha Fernandes
