Não sei a razão de uma pessoa
tão desafinada como eu
insistir em cantar músicas
falando de coisas que não faz.
Talvez seja a esperança de que um dia
meu canto se transforme
no meu agir no dia a dia
que não haja diferença
entre o que canto e o que faço.
E se eu não conseguir
transformar meu canto em ação
espero que pelo menos
ele desperte o coração de alguém
que faça dele uma canção
capaz de transmitir alegria
para quem a escutar…
Letra: Marcos Antônio da Cunha Fernandes