Na reclusão forçada pelo coronavírus
vivo sereno na minha prisão domiciliar
comigo convivem a poesia e a música
elas me falaram muitas coisas
neste período de reclusão.
É um período de avaliação
olho para trás e vejo
um longo caminho percorrido
olho para frente e não vejo
até onde me levará o tempo.
Deixei pegadas nos lugares que passei
o vento apagou as que deixei na areia
as que deixei nos corações
ficarão registradas nas almas
espero que o tempo não as apague
e elas tragam alegria e paz
em quem as recordar…
Letra: Marcos Antônio da Cunha Fernandes