Quando era garoto escutava Carmelita
cantar como uma patativa
não imaginei que um dia, na terceira idade
as lembranças dela ressurgiriam
me levariam a escrever letras de música
como se ela ressuscitasse dentro de mim.
Apesar de não entender do assunto
migrei da poesia para a música
as letras de música pulam
das lembranças dela para o papel
como se eu cantasse a beleza da alma dela
somente agora percebida.
Se ela fosse viva
me sentaria ao seu lado
seguraria a sua mão
e apesar de ser desafinado
cantaria para ela as canções
que a Vida me ensinou…
Letra: Marcos Antônio da Cunha Fernandes