Uma senhora tem uma vida ativa, está sempre envolvida em algum tipo de tarefa cuja finalidade é ajudar os carentes de afeto e de pão, duas das necessidades básicas do ser humano. Apesar das suas dificuldades financeiras, ela sempre divide o pouco que tem com as pessoas que buscam sua ajuda, visita os doentes e os conforta, distribui alimento e agasalho para os necessitados, recebidos de parentes e amigos a quem ela pede ajuda para os pobres e os abandonados pela sociedade. Certo dia uma amiga sua, uma mulher muito rica, conversa com ela e conta seus problemas sentimentais, solicita conselhos. Ela diz para a amiga: “o melhor remédio para as dores do coração é trabalhar em benefício do próximo, visite comigo os doentes e os necessitados”. Após alguns dias a amiga aceita o convite e elas saem para ajudar os carentes de afeto e de pão. A senhora rica entra em contato com uma realidade desconhecida por ela, fica chocada com tanta miséria e sofrimento, exclama: “minha dor é insignificante diante do que vejo”. Daquele dia em diante ela esqueceu seus problemas sentimentais e todo dia as duas são vistas pelas ruas da cidade, socorrendo os necessitados.
Moral da história: Quando olhamos os grandes problemas dos seres humanos, os nossos perdem a importância que lhes atribuímos.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 11 de Março de 2012.
