Procurando alguma coisa?

Crônicas

Maneiras de Olhar

Um palestrante mostra um copo de vidro com uma marca que indica a metade da capacidade de armazenamento do copo. Depois de segurar o copo vazio por alguns instantes para que todos vejam a marca, ele o deposita na mesa, apanha uma jarra cheia de água e enche o copo até a marca. O palestrante se afasta um pouco da mesa, aponta para o copo e pergunta: como vocês estão vendo o copo? Depois de dar alguns momentos para os presentes pensarem na pergunta, ele diz: algumas pessoas dirão que o copo está com água até a metade da sua capacidade, outras dirão que o copo está com a metade da sua capacidade vazia. Falando a mesma coisa de uma maneira coloquial, o palestrante pergunta: o copo está meio cheio ou meio vazio? Em seguida ele diz que as duas colocações descrevem a mesma realidade e estão corretas, entretanto, existe uma grande diferença na maneira de cada uma olhar o copo. Uma salienta que já existe a metade da água necessária para encher o copo, enquanto a outra enfatiza o fato de ainda faltar metade da água necessária para encher o copo. Estas visões da realidade direcionam a maneira de agir de uma pessoa nas suas ações cotidianas.

É bom conviver com uma pessoa que vê seu copo com a metade cheia, ela é otimista, conversa sobre coisas positivas, quando nos afastamos dela sentimos vontade de revê-la. Não é agradável conviver com uma pessoa que vê seu copo com a metade vazia, ela tem uma visão pessimista da Vida, sua conversa gira em torno de coisas negativas e desagradáveis, muitas vezes criadas pela sua maneira de ver a realidade, não é agradável conversar com ela.

A Vida me dá exatamente o que eu peço, observadas as restrições impostas pela Lei Magna que regula o funcionamento do Universo. Quando eu coloco o meu pensamento em alguma coisa, entro em sintonia com todas as pessoas que estão pensando nesta coisa e troco energia com elas. Por esta razão devo vigiar os meus pensamentos, são eles que determinam o tipo de energia que alimenta o meu espírito. É importante examinar que tipo de alimento espiritual eu estou recebendo e oferecendo às pessoas que convivem comigo. São alimentos saudáveis ou deteriorados?

Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 3 de julho de 2009.
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