Nesta época do ano as pessoas estão mais abertas, cumprimentam as outras com mais alegria, abrem espaços interiores para acolher as outras, existe um clima mágico no ar, a alegria reina no coração da maioria. O décimo terceiro salário recebido pelos trabalhadores permite a realização de muitos sonhos acalentados durante todo o ano, embora comprometa o orçamento do ano seguinte, esta é a realidade de uma parcela da classe trabalhadora. Uma alegria interior domina a maioria das pessoas e se manifesta de mil maneiras, algumas convencionais, outras inusitadas, são manifestações cujos objetivos são a paz e a confraternização entre os seres humanos. Existe um clima mágico entre as pessoas.
Nós não conseguirmos manter o clima mágico do Natal durante o restante do ano, o que é de se lastimar. Vamos supor que um casal consiga manter este clima de Natal durante todo o ano. Você já imaginou como seria mágico o relacionamento entre estas duas pessoas? Este é o sonho de todos os casais e a sua realização depende apenas das duas pessoas manterem um relacionamento de amor capaz de criar o “clima natalino” durante todo o transcorrer do ano.
Algumas pessoas devem estar pensando: é possível manter esta magia do Natal durante todo o ano. Isto não significa dizer que não teremos aborrecimentos, mas que os contratempos serão superados rapidamente e voltamos para o estado de alegria e amor. Outras devem estar pensando: é impossível manter esta magia do Natal durante todo o ano. E por pensarem assim eles são as primeiras a agirem no sentido de desmancharem a magia do Natal tão logo acabem as festividades de final de ano. Apresentam o argumento de que devemos ser realistas e criam para si uma realidade que elas próprias não gostariam de viver.
A Vida nos oferece aquilo que nos desejamos receber. São os nossos pensamentos, palavras e atos que estão determinando a estrada que iremos trilhar na nossa caminhada diária, não me canso de repetir este ensinamento dos grandes pensadores da humanidade. Caso a minha estrada seja difícil de percorrer, esburacada e cheia de obstáculos perigosos, muitas pessoas evitarão caminhar por ela. As estradas devem ser seguras e bem tratadas, com acessos a “trilhas” não exploradas para aqueles que gostam de viver emoções fortes, mas o acesso que leva a tais trilhas deve ser bem cuidado e não oferecer perigo aos que por ele caminham.
João Pessoa, dezembro de 2007.