Cravas as garras no meu peito
sem conseguir atingir o coração
que continua a pulsar repleto de amor.
Cravas as garras na minha carne
arrancas em vão xaboques
que ferem somente a ti.
Inutilmente tentas me atingir
com mentiras que somente desnudam o teu interior
mostrando quem tu és.
Nestes atritos que atribulam tua vida
arrancas xaboques de teu próprio ser
que desfigurado e sangrando
afasta de ti os que te amam.
Quando aprenderes a usar o perdão
como ungüento para curar tuas feridas
encontrarás a paz e a felicidade
que serão resultantes do teu agir.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 4 de julho de 2005.
João Pessoa, 4 de julho de 2005.