A dor que fere e alucina
é o instrumento da Vida
para transmudar o ser humano.
Sobre as cinzas das dores lançadas
no jardim da experiência
são semeadas novas árvores e plantas.
Dentro em breve
elas florescerão
darão frutos e flores em abundância
alimentando e perfumando
os que fizerem esta caminhada.
Neste ciclo eterno da vida
não existe um ponto final
mas um contínuo renovar-se
para órbitas cada vez mais abrangentes.
Nesta jornada
que apenas se inicia
caminharemos do alfa para o ômega
sempre para frente e para o alto
até nos transformarmos em Luz.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 25 de agosto de 2005.
João Pessoa, 25 de agosto de 2005.