Uma casinha de sapé
um sorriso colorido
um amor infinito.
Hoje a casinha não existe
o sorriso é de outro
aquele amor acabou.
Os antigos sonhos descoloridos
os corpos envelhecidos
os espíritos amadurecidos.
O tempo tudo transmuda
tanto as coisas passageiras
quanto às julgadas eternas.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 21 de dezembro de 2006.
João Pessoa, 21 de dezembro de 2006.