Sinto falta
da mulher guerreira
que preenchia
a taça do meu coração
de sentimentos lindos.
Sinto falta
da voz que enchia
meus ouvidos de alento
diante das dificuldades
da nossa jornada.
Sinto falta
da alma que lutava
com muita valentia
e incentivava minha alma
nas tarefas cotidianas.
Sinto falta
da mulher amiga
que caminhava lado a lado
amparando meus tropeços
qualquer que fosse o caminho.
Sinto falta
de tantas coisas que abandonei
quando me afastei dela
bem antes da sua partida
para morar em outra dimensão.
Espero que ela
na dimensão que agora habita
construa um novo lar
para nos abrigar
quando eu também partir…
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
João Pessoa, setembro de 2017.