Procurando alguma coisa?

Poesias

Separação

Mãos se encontram,
lábios se unem,
almas se fundem
no cadinho do amor.

Alegria do encontro,
braços se entrelaçam,
corpos se unem
no cadinho do desejo.

As mãos se separam,
os lábios não mais se beijam,
as almas não mais se tocam,
existe apenas o cadinho da separação.

Braços solitários,
não existem encontros,
apenas desencontros.

A velha chama apagou,
não mais alimenta
o cadinho do amor e do desejo.

Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, dezembro de 2004.
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