No teu rosto eu vejo
a dor da angústia de viver,
sem encontrar a razão do existir,
sem alento para aqui permanecer.

Nesta angústia que te desvaira,
caminhas sem destino,
cravas como garras no próprio corpo
as dúvidas que atormentam tua alma.

Teu rosto reflete muitas angústias,
espelho do tormento do espírito,
espinho encravado na carne,
a mostrar-se na dor espelhada no rosto.

Estás a buscar com o cérebro
as respostas que somente são encontradas
no recanto mais recôndito do coração.

Infelizmente não posso te emprestar o meu,
que além de safenado
é para lá de safado!

0

0