A noite estende seu manto negro
salpicado pelo brilho da lua e das estrelas,
um espetáculo de uma beleza sem par
a enternecer aqueles que o apreciam.
Na cidade as luzes se acendem,
inebriados pelas luzes artificiais
seus habitantes não vêem as luzes do céu.
Seres humanos atarefados por quinquilharias,
de cabeças baixas a olharem os próprios umbigos,
não conseguem enxergar a essência da vida.
De quimeras mil preenchem seus dias,
esquecidos de que após esta vida,
na grande viagem de retorno ao Criador,
apenas levaremos conosco
aquilo que cabe no coração e na mente.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 11 de abril de 2006.
João Pessoa, 11 de abril de 2006.