De repente sou arrebatado
por uma saudade imensa
de alguém que nem conheço.
De repente desfilam
na tela viva das recordações
as lembranças de pessoas
que marcaram a minha vida.
A vida passou tão rápida
quase não percebi.
De repente descubro
que estou na reta final.
De repente anoitece
o leito vazio
apenas o manto da noite
cobre meu corpo.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
João Pessoa, 14 de agosto de 2015.
Nota do autor:
Estava sem inspiração e desejando escrever algo, então me surgiu na cabeça uma ideia, pegar uma estrofe de várias poesias que tratam de um determinado assunto, verificar se elas poderiam ser arrumadas de modo a fazer algum sentido e, desta maneira, fazer uma poesia. Nesta poesia usei a palavra repente.