No paraíso espero encontrar
dois belos olhos castanhos
a me fitarem com ternura.
Mas se lá no paraíso
tais olhos castanhos
eu não encontrar,
nenhum outro desejo ver.
Visitarei o purgatório,
descerei ao inferno,
mas aqueles olhos castanhos
eu hei de encontrar.
Onde eles estiverem,
qualquer que seja o lugar,
aí será o meu paraiso.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, março/abril de 2006.
João Pessoa, março/abril de 2006.