Procurando alguma coisa?

Poesias

Modorra

Ficar sem nada fazer
escutar a voz da natureza
na brisa a acariciar o arvoredo
no sol a aquecer o dia.

Deixar o tempo fluir
em compasso de preguiça
a embalar recordações
do tempo carregado pelo vento.

O sol a esquentar
o vento a refrescar
vai e vem constante
gangorra da vida.

Neste balançar inútil
sem nada produzir
vejo o dia escoar pelo ralo
sem contribuir com a Vida.

Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 8 de fevereiro de 2007.
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