Sou escravo do amor
visto a farda da poesia
caminho pelas veredas do tempo
sem na velhice novamente encontrar
uma mulher para amar.
Perguntei a Afrodite
a razão de agora andar por aí
sempre a buscar
sem encontrar.
Afrodite deu uma resposta
que tento reproduzir
usando minhas palavras:
“Quando tu atinares o amor
deixa teu coração agir
ele encontrará um coração lindo e saudável
que contigo baterá no compasso da felicidade
e juntos vivenciarão o amor”.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
João Pessoa, dezembro de 2015.