Jóias que a Vida me deu
não reconheci o valor
atirei-as longe de mim.
Eram jóias preciosas
de inestimável valor
jogadas fora por desatino.
Quando as possuía
não lhes dava valor
quando as perdi
aprendi a valorizá-las.
Hoje procuro uma jóia
para embelezar a noite
tão fria e escura.
Procuro e não acho
uma jóia para guardar
no cofre do coração.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 7 de fevereiro de 2007.
João Pessoa, 7 de fevereiro de 2007.