Na flatulência dos meus versos
não vejo o universo
daqueles que comigo vivem.
Não enxergo as lições
proporcionada por cada um deles
na sabedoria da sua simplicidade.
Busco as coisas mais complexas
na suposição de aí residir a sabedoria
vã ilusão de meu pretenso saber.
Quando as escamas da ilusão caírem dos olhos
então serei capaz de ver a realidade
não mais terei ilusões sobre a vida.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 12 de julho de 2005.