Solto as amarras da alma
deixo-a voar livremente
tal qual uma música de uma nota só
ela parte em busca do Amor.
Mergulho na infinitude do Amor
a alma se sente como um grão de areia
capaz de se associa a outros grãos
criar universos.
O grão de areia olha para si isolado do Todo
entende sua insignificância
olha para si como parte integrante do Todo
compreende a sua importância.
O Todo sem o grão de areia
não está completo
o grão de areia sem o Todo
bem pouco significa.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 16 de maio de 2008.