Hoje recordei um encontro
com uma desconhecida
que me inundou de poesia.
Por um momento fugaz
nossos olhos se encontraram
sem terem a oportunidade
de se conhecerem.
O que seria aquela faísca
saída dos olhos dela?
Não sei…
Perdi a oportunidade de a ela perguntar.
Só me resta pedir a Eros
que novamente coloque
aquela faísca no meu caminho
e eu não deixe a faísca passar…
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
João Pessoa, dezembro de 2015.