Existe dentro de mim
uma solidão tão grande
que nada a diminui.
Mesmo cercado de pessoas
a solidão devora minha alma
nada existe além dela.
Solidão, solidão, por que me devoras?
Desconfio que o meu destino
é viver na solidão
a cantar o amor.
Não aprendi a amar
apenas descrevo o amor
como o vejo nas pessoas.
Que triste ser eu sou
canto o amor que vejo
mas não o sinto.
Seria melhor nada dizer
apenas sentir o amor
no meu coração.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 19 de Janeiro de 2012.