O silêncio que a você alucina
é o mesmo que a mim fascina
e me conduz ao ato criativo.
A solidão que a você apavora
é mesma que a mim enleva
e a sondar o infinito me leva.
O que para você é veneno
para mim é alimento
no eterno banquete da vida.
O que você abomina
é o que me fascina
no relacionamento entre as pessoas.
Somos seres tão diferentes
sem ponto de ligação
para sustentar uma união.
Que razões nos levaram a tentar
várias vezes uma união concretizar
sem um ponto para nos ligar?
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 31 de maio de 2010.
João Pessoa, 31 de maio de 2010.