Quando nos encontramos
incendiamos nossos corpos
que queimam comburentes,
sem saciar.
Ocupas todos os espaços
deixas minha alma vazia,
sem nada criar.
Sinto falta da poesia
que está sufocada dentro de mim,
como um grito preso na garganta
esperando para ser liberado.
Foste muito importante na minha vida,
quando eu estava doente do corpo e da alma.
Ajudastes na cura do corpo,
mas não sacias a sede da alma.
Continuo esta busca que não entendes,
pois até me achas doente.
Procuro alguém ou algo
que preencha o corpo e a alma
e me torne pleno.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 3 de outubro de 2003.
João Pessoa, 3 de outubro de 2003.