“Porque não faço o bem que prefiro,
mas o mal que não quero, esse faço”.
Ao meditar sobre estas palavras de Paulo
sinto-me mais à vontade
com as minhas incoerências,
próprias do ser humano.
E como me sinto bem
ao ver que hoje abandonei as certezas
que me levaram a tantas incompreensões,
a tantas intolerâncias.
Hoje me sento à mesa
com os bêbados e as prostitutas,
sem me embriagar e sem me prostituir.
Deixei de ser robô,
finalmente me tornei humano.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 29 de outubro de 2003.
João Pessoa, 29 de outubro de 2003.