Caminho pela vida
através das veredas do tempo
e só agora percebo quão longos
foram os trechos percorridos.
Os acertos e enganos da jornada
foram transformados em aprendizados,
enriquecendo o patrimônio existencial.
Pergunto a outros viajores do tempo
como se sentem após a longa caminhada
e eles dizem que estão cheios de energia,
que não sentem o cansaço da estrada.
Percebo que esta é uma meia verdade,
a cabeça diz que sim
mas o corpo diz que não.
Oh tempo!
Ninguém consegue fugir do teu aguilhão!
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 29 de novembro de 2003.
João Pessoa, 29 de novembro de 2003.