Procurando alguma coisa?

Poesias

Balanço II

No balanço da rede
faço um balanço da vida
vejo a balança pender
para o lado da preguiça.

No balanço da rede
os dias se arrastam
produtivos alguns
vazios a maioria.

No balanço da rede
vejo a balança oscilar
ora pende para lá
ora pende para cá.

Neste balanço sem fim
não sei de que lado ficar
nesta gangorra
vivo a oscilar.

Quando estou cá
desejo estar lá
quando estou lá
desejo estar cá.

Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 20 de abril de 2007.
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