O vento assobia na janela
frio e cortante na escuridão da noite
muitas vezes ele já assobiou.
Perdi a conta das noites que ele assobiou
também não sei quantas noites
ainda escutarei seu assobio.
Sem lembrar o passado
sem conhecer o futuro
só resta esperar
o vento assobiar.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 1 de dezembro de 2008.