Uma camisa amarela
um rosto na janela
um ar de tristeza.
Ela olha com ansiedade o horizonte
busca descobrir um amante
capaz de saciar também a alma.
Na sacada da janela
uma roseira amarela
é testemunha muda desta espera.
O sol se põe e o dia se vai
com ele se apaga a esperança
de ver surgir tal amante.
Ela vai dormir solitária
na noite escura e vazia
apenas os sonhos a acompanham.
Um novo dia sempre traz
a esperança de ver nascer
o sol da sua vida.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 8 de setembro de 2006.
João Pessoa, 8 de setembro de 2006.