Infinita conexão astral,
Que passeia pelos cabos axiais,
Causando torrentes de desejos,
Beijos e vertigens virtuais.
Vitais, enfim.
Ah! Que peça prega-me os dias,
Que atormenta-me as noites,
Onde os seus beijos invadem
A minha vida como uma torrente,
Enchente em mim.
Que faço eu agarrado a esse teclado,
Sonhando os sonhos dos desejos,
Perdidos em seus beijos,
Embriagados por ti.
Embalde, perdido, fico como
Quem procura um porto,
Teu colo, teus abraços,
Murmúrios no fim.
Que faço eu com esses desejos,
Talhados, esquartejados,
Quebrados assim.
Recolho a minha saudade,
Embriago-me, afogo-me,
De gin.