Independente do que acontece ao meu derredor, procuro manter dentro de mim o clima de paz e amor, embora algumas vezes não consiga.
Sou sempre o que sou, e não aquilo que digo que sou, ou o que você pensa que sou.
Algumas vezes desconfio de que sou um idiota, outras vezes tenho a certeza disto.
Quando meus dois olhos eram sadios, enxergavam pouco a Vida. Agora que um olho é cego e o outro tem apenas a visão parcial do que está na minha frente, costumo ver coisas que não via.
Vemos as pessoas de acordo com os estereótipos que criamos ao longo da nossa existência, e que condicionam nossa maneira de ver a realidade.
A caridade deve ser gratuita. Quem reclama por não ter recebido um agradecimento por uma caridade realizada, mostra que não a realizou de graça, o preço do seu ato era o agradecimento que não recebeu.
A convivência de duas pessoas que se amam, qualquer que seja o tipo de relação existente entre elas, é semelhante a dançar nas estrelas.
As pessoas que pensam de maneira diferente da nossa, não são nossas inimigas, apenas têm maneira diferente de ver a realidade. E perceber a realidade por ângulos diferentes, através da visão de outras pessoas, enriquece o ser humano.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
João Pessoa, março/abril de 2019.