Procurando alguma coisa?

Poesias

Dores III

Uma dor cruel e constante
fez do meu corpo sua morada.

Não posso enviá-la aos inimigos
desconheço seus endereços
para os amigos não desejo
tamanha provação.

Só peço a Deus que esta dor
não torne o espírito amargo
não contamine o verso.

Nos momentos mais difíceis
gostaria de sempre dizer
mil vezes obrigado Senhor
por este buril que lapida minha alma.

Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org

Fortaleza, 28 de janeiro de 2009.

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