Vejo na tela das recordações longínquas
dois olhos castanhos a me fitarem
nos momentos que nossas almas se tocaram.
Naqueles momentos não perguntei
o que aqueles olhos me diziam.
E hoje já não existem motivos para perguntar.
Por que não vivi em toda a sua plenitude
os momentos mais lindos da vida?
Serei capaz de viver plenamente agora?
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
João Pessoa, maio de 2018.