Procurando alguma coisa?

Poesias

Indiferença II

Abro a alma sem receio

tenho palavras de respeito

para quem age do seu jeito

e me trata com desrespeito.

 

Jogo fora seu desrespeito

sem o levar para o peito

pois somente o amor é fermento

para levedar o respeito.

 

Procuro fazer da bondade feitio

de desamor tenho fastio

e do amor não me desvio.

 

No intento de perdoar extasio

e como é do meu feitio

para meditar silencio.

 

O perdão bebo com gosto

e num gesto silencioso

ajo sem desgosto.

 

Abro o peito de novo

olho você com carinho

e lhe abraço com gosto.

 

Seu abraço é murcho

e com um muxoxo

você se afasta com desgosto.

 

Marcos Antônio da Cunha Fernandes

www.marcosfernandes.org

João Pessoa, abril de 2018.

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