Já não as chamo de minhas amigas.
Hoje as chamo de amigas.
Não são minhas
pertencem ao mundo
apenas a mim honram
quando me aceitam como amigo.
Mulheres de almas lindas
enchem a alma do poeta
com a beleza de suas almas
que nesta poesia tento em vão
dizer quão belas são.
Gostaria de ter no verso
a pureza de um raio de sol
a delicadeza de um cisne a nadar
a leveza da brisa
o perfume das flores
para dizer às amigas
quão grato sou
por enriquecerem minha existência.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
João Pessoa, maio de 2017.