Quão irônica é a existência
ela ri dos meus temores
que apesar de serem infantis
merecem algum respeito.
Um dia vestirei a armadura
dos combatentes destemidos
e lutarei ferozmente contra meus temores.
Vencerei todos e os matarei sem compaixão.
Libertarei a alma dos temores
que a impedem de progredir
e sem nada temer
aprenderei a voar.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
João Pessoa, julho de 2016.