Escuto a voz da consciência
a gritar dentro de mim
coisas que não quero escutar.
E para não escutar a consciência
que tantas coisas tem para me dizer
fico diante de telinhas cujos barulhos
não me permitem escutar a consciência.
E desta maneira sigo pela existência
com os olhos fixos em uma telinha
vendo o que acontece lá fora
sem mergulhar dentro de mim
e enriquecer minha existência.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
João Pessoa, maio de 2016.