O tempo pintou-lhe os cabelos e
Reformou sua face e seu corpo,
Ele veio nos mostrar
Que ao nosso alcance,
Temos em quem nos apoiar.
O velhinho que agora és
É apenas um adjetivo a mais
Qualificando experiências e marcas
Que o tempo deixou para trás.
É o momento para sua pausa maior
Com demonstrações experimentais no olhar
Vivência vivida, missão cumprida, prestes a terminar.
Não te entristeças nunca
Nem fiques a pensar,
Pois a morte que nos espera
Não é morte, é a vida que vai continuar.
As pessoas que te cercam agora,
Sete deixaram ao léo do asilo
Não estarás sozinho
Nos caminhos da existência
Pois espíritos solitários
Encarnados como tu
Te procurarão para dar-te carinho,
Apoio e compreensão
Compensando assim o abandono da tua solidão.
Nota de Eudes Santos (filho de Joconias): Não tenho certeza que a poesia é dele, pois nas anotações não tinha quaisquer informações sobre o autor. Todas as poesias que estavam nas anotações eu coloquei no Facebook.