Ahhh! Até que podia acordar e dizer… bom dia Sol! Bom dia borboletas! bom dia nuvens! bem ao gênero de uma Polyana Moça, praticando o famoso “Jogo do Contente” e, assim, poder transformar o mundo como se fosse uma pessoa especial. Mas não sou personagem de livro, vivo minha realidade em carne e osso, roendo mais osso do que carne. Minhas inquietações, dúvidas e emoções já não são as de uma Polyana adolescente, experimentando aventuras. Com a maturidade fiz grandes descobertas. Encontrei o amor e o desamor, a admiração e a inveja, a solidariedade e a indiferença, a paz e a violência, o comodismo e a inquietação, a lealdade e a falsidade. Acordo agradecida ao meu Deus, mas faço mesmo é o “Jogo da DEScontente”, reclamo, reivindico, como quem chupa limão azedo, sem perder o doce gosto da vida, porque o meu “mundinho” tem muitos movimentos de rotação, “transação” e parcerias, não gira apenas em torno do meu umbigo. Se o desamor é medido pela presença de um homem pra chamar de seu, mesmo que maltrate, desrespeite, ofenda ou mate, recebo com prazer a alcunha de mal amada. Quem for pra chegar que chegue ou então se afaste.