Tanto o coração quanto o cérebro
não conseguem dizer o que é amor,
fenômeno do imo da alma.
Quando o amor chega
o coração fica descompassado,
nada consegue fazer,
este sentimento o avassala.
Quando o amor chega
o cérebro não encontra palavras,
não encontra uma maneira
de expressar com fidelidade
o fenômeno que presencia.
Quando o coração ou o cérebro
tentam definir o amor,
são semelhantes a um cego
tentando ver a cor de um objeto
através da utilização do tato.
Quando tentamos traduzir
tal sentimento do ser humano
fazemos apenas caricaturas.
São vãs tentativas,
dão apenas uma pálida idéia
do que sente a alma.
Marcos Antônio da Cunha Fernandes
www.marcosfernandes.org
João Pessoa, 9 de abril de 2006.
João Pessoa, 9 de abril de 2006.